Nasceu na Inglaterra, em 1714. Foi contemporâneo e co-obreiro com John Wesley. Teve uma infância difícil: nasceu em uma taberna de bebidas alcoólicas. Antes de completar 3 anos, seu pai faleceu. Sua mãe casou-se novamente e era dona de uma pensão. Whitefield fazia a limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar. Estranho que pareça e apesar de não ser salvo, interessava--se grandemente pela leitura das Escrituras, lendo a Bíblia até alta noite. Era eloqüente e tinha voz poderosa.
Estudou algum tempo em Oxford, juntando-se ao grupo de estudantes a que pertenciam John e Charles Wesley.
Depois de se converter, começou a se distinguir como pregador poderoso. O Espírito Santo começou a operar nele com poder. Dividia o dia em três partes: oito horas sozinho com Deus e em estudos, oito horas para dormir e as refeições, oito horas para o trabalho entre o povo. A sua pregação era feita de forma tão vivida que parecia quase sobrenatural.
Aquele era um tempo de grande decadência espiritual; por isso Deus usou-o grandemente. Por causa disso, adveio-lhe oposição. Whitefield pregava nos campos, ao ar livre, porque as igrejas fechavam-lhe as portas. As vezes nem os hotéis aceitavam-no como hóspede. Em Basingstoke foi agredido a pauladas. Em Staffordshire atiraram-lhe torrões de terra. Em Moorfield destruíram a mesa que lhe servia de púlpito e arremessaram contra ele o lixo da feira. Em Evesham, as autoridades, antes de ele pregar, ameaçaram prendê-lo. Em outro lugar, apedrejaram-no.
O segredo da sua pregação frutífera era o seu amor para com Deus. Viajou bastante: foi à América, esteve na Escócia, País de Gales, Holanda, Portugal, Bermudas.
Aos 65 anos, em 1770, faleceu, enquanto atravessava o Atlântico pela sétima vez para pregar na América do Norte.
Com George Whitefíeld vemos que todo aquele que quer servir a Deus de coração íntegro, e é usado por Ele, inexoravelmente esbarra na resistência e oposição de Satanás, expressa na reação contrária das pessoas, da religião morta e das autoridades constituídas. Mas o Espírito é prevalecente, e Ele leva, através dos Seus vasos, o Seu propósito até o fim.
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